Economia Colaborativa e o Impacto Para as Empresas
O conceito Economia Colaborativa ou Compartilhada traduz em um modo de vida, que impacta diretamente em cada negócio, a cada ato de compra, cada atitude do dia a dia. Passamos a pensar de outra forma.
O avanço deste novo padrão tem se baseado em recentes mudanças nos comportamentos das pessoas diante a situação pandêmica do COVID-19, nestes últimos dois anos vividos, notamos diversas mudanças comportamentais e de padrões enraizados.
A Economia Colaborativa Para o Mercado
Todos nós entendemos que o mercado está em constante mudança, o que ainda não sabemos sobre a economia colaborativa é que além de oferecer vantagens lucrativas a aqueles que a aderem, ainda é capaz de proporcionar uma forma de consumo mais consciente e sustentável. O avanço das tecnologias tem permitido cada vez mais a ruptura de antigos modelos tradicionais e enraizados em nossa sociedade.
O termo para quem ainda não conhece sobre o assunto é bem simples, praticamos em nosso dia a dia muitas vezes sem perceber, neste modelo optamos pela aquisição compartilhada de algo ao invés de praticar a aquisição individual. Isso vale para produtos, serviços, ou até mesmo na nossa alimentação. Com o auxílio das tecnologias, percebemos a criação de apps e plataformas que tem nos auxiliado no ato de compartilhar serviços com pessoas que não conhecemos, simplesmente pelo fato de estarem próximas.
Dessa forma, é possível juntar o útil ao agradável, adquirindo um bem ou serviço de forma compartilhada, você garante economia financeira, troca de experiências, evita o consumo excessivo e o desperdício. Alguns cases de sucesso da economia colaborativa são as empresas: Uber, Airbnb, BlaBlaCar, Enjoei, como também a criação dos Coworkings como espaços de trabalho compartilhados.
Trazemos a seguir este trecho para uma pequena reflexão, escrito por Junior Ruiz Garcia, em seu texto Economia Compartilhada, publicado pela UNESC.
“Cabe destacar que os bens representam o meio pelo qual os indivíduos têm acesso aos serviços que contribuem para o bem-estar ou prazer. O carro, por exemplo, é portador do serviço de deslocamento ou transporte; a casa é portadora do serviço de moradia ou de proteção (abrigo); as roupas são portadoras do serviço de proteção ao frio ou de nosso corpo; o livro é portador do serviço de informação.
Em resumo, não compramos esses bens para ter sua propriedade ou exclusividade, mas para usufruir de seus serviços. Diante dessa nova oportunidade a sociedade está presenciando o surgimento de novos mercados, tais como carros, imóveis e roupas compartilhadas.”
Como mostrado na imagem, a economia compartilhada pode ser adotada em diferentes modalidades, e diante de uma pequena análise concluímos que pequenos atos da nossa rotina podem ser transformados. Já existem aplicativos para compartilhamento de transportes entre cidades, ou até para caronas dentro da mesma cidade, temos também outras plataformas para aluguel compartilhado de casas e locais de trabalho, como também bens, ou até mesmo dinheiro, você já parou para pensar dessa forma?
Um Case de Sucesso
O BlaBlaCar por exemplo surgiu a partir de uma oportunidade para aquelas pessoas que viajam de uma cidade para a outra e que podiam aproveitar desta situação para encontrar outros indivíduos que estivessem indo para o mesmo destino com o propósito de oferecer um transporte que fosse rentável para ambos.
Da mesma forma que o motorista ganha ao compartilhar um veículo vazio, o passageiro economiza com o valor gasto pela sua locomoção, sendo vantajoso para ambos. A plataforma, graças a tecnologia, se tornou uma comunidade de caronas pagas que está crescendo cada vez mais.
O texto completo da UNESC pode ser acessado na página, através do link: http://www.unesc.net/portal/blog/ver/571/40231.